Disciplinas e Ementas


O programa de Mestrado exige o cumprimento de 24 créditos, 12 dos quais em diciplinas obrigatorórias.

Obrigatórias

LÓGICA E CRÍTICA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
CÓDIGO: FCH100822
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
O empreendimento da ciência. Conhecimento, pensamento e ação, estratégias e táticas. Materiais, conceitos, leis, modelos, teorias e paradigmas. Epistemologia e crítica da ciência: busca inacabada e o paradoxo do saber, ciência e mito. A complexidade básica. Ciência e valores. Desenvolvimento do método científico: a observação, a experimentação e a formulação de modelos. A análise e a crítica dos dados experimentais.

Bibliografia
ALVEZ, M. A., & VALENTE, A. R. A estrutura das revoluções científicas de Kuhn: uma breve exposição. Griot: revista de filosofia, 20(1), 173-192. 2020
ANDRADE, A. P., & de ANDRADE, F. B. M. Procedimentos de controle do discurso em Michel Foucault: uma leitura possível. Revista Vagalumear, 1(1), 75-88. 2021
BARTELMEBS, R.C. Resenhando as estruturas das revoluções científicas de Thomas Kuhn. Revista Ensaio (BH) 14(3): 351-358. 2012
GIACOMONI, M.P.; VARGAS, A.Z. Foucault, a arqueologia do saber e a formação discursiva. Veredas on line-Análise do discurso 2/2010:119-129. 2010
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Editora Perspectiva.1991
LEMOS, P. B. S., de AQUINO, F. J. A., da Silva, S. A., JUCÁ, S. C. S., da SILVA, F. E. M., & de Freitas, S. R. O conceito de paradigma em Thomas
Kunh e Edgar Morin: similitudes e diferenças. Research, Society and Development, 8(10), e078101321. 2019
OLIVEIRA, J. M. S; ALMEIDA, R. de. As máquinas de complexidade: diálogo com Edgar Morin. Educação e Pesquisa, v. 45, p. e201945002002. 2019
PEREIRA NETO, A.F. Tornar-se cientista: o ponto de vista de bruno Latour. Cadernos de Saúde Pública 13(1): 109-118. 1997
PINZÓNL, Florencio Díaz. Una mirada a la ciencia desde ayer, Popper y Bunge. Cátedra, n. 16, p. 76-87. 2019
POPPER, K. A lógica da investigação científica. São Paulo, Nova Cultural, Col. Os Pensadores. 1980
QUEIROZ E MELO, M.F. Mas de onde vem o Latour? Pesquisas e Práticas Psicossociais 2(2): 258-268. 2008

SOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMETO: ABORDAGENS INTERDISCIPLINARES
CÓDIGO: FCH100823
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Paradigmas epistemológicos na relação Sociedade-Natureza. Emergência da questão ambiental. Princípios fundamentais: ecológicos, sociais, econômicos e culturais e suas interconexões. Desenvolvimento, cultura, ciência, tecnologia e processos produtivos. Implicações e desdobramentos práticos das distintas abordagens socioambientais.

Bibliografia
CRONON, W. The trouble with wilderness: or, getting back to the wrong nature. Environmental history, v. 1, n. 1, p. 7-28. 1996.
INGOLD, T. Linhas: Uma breve história. São Paulo: Editora Vozes, 2022.
LATOUCHE, S. Convivialidade e decrescimento. Cadernos IHU ideias (UNISINOS), v. 10, n.166, 3-23. 2012.
LATOUR, B. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno (1a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Bazar do Tempo, 2020.
Philippi Júnior A, Fernandes V, Sampaio CAC, Sobral M do C. Interdisciplinaridade nas Ciências ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Garamond; 2016.
SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce; PHILIPPI JR, A. Impacto das ciências ambientais na Agenda 2030 da ONU. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados, 2021.
TIDBALL, K. G. Urgent biophilia: human-nature interactions and biological attractions in disaster resilience. Ecology and Society, v. 17, n. 2: 5-19. 2012.
VERUNSCHK, M. O som do rugido da onça–Vencedor Jabuti 2022. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
WORLD ECONOMIC FORUM. 18th Edition. The Global Risks Report 2023. Geneva: WEF, 2023.
ZALASIEWICZ, J. The Anthropocene as a Geological Time Unit: A Guide to the Scientific Evidence and Current Debate. Cambridge: Cambridge University Press, 2019. 361p

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE
CÓDIGO: CEX100001
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Elementos geológicos da origem, composição, estrutura e evolução do planeta Terra. Origem dos sistemas de manutenção da vida. Processos do meio físico e biótico. Leis de conservação. Fluxos de matéria e energia na natureza. A energia suas fontes e aproveitamento. Poluição, geração e gestão de resíduos. Ecossistemas, organismos e populações. Extinção e conservação. Evolução da tecnologia e o papel do homem na alteração e na conservação do meio ambiente. Mudanças climáticas na atualidade. Visão integrada do meio ambiente.

Bibliografia
POMEROL C. LAGABIELLE Y., RENARD M., GUILLOT S., Princípios de Geologia: Técnicas, Modelos e Teorias. Editora Bookmann 14 Edição, 2023
SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: editora Paulos Comunicação e Artes Gráficas, 2001. 365p.
PRESS, F. and SIEVER, R. Understanding Earth. Freeman. 2001. 121 p.
SALGADO-LABOURIAU, M.L.,. História Ecológica da Terra. Editora Edgard Blücher Ltda. São Paulo. 1994. 307 p.
SKINNER, B.J. & PORTER, S.C., 1987. Physical Geology. John Wiley & Sons.New York. 1987. 750 p.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R. e TAIOLI, F. Decifrando a Terra. Oficina de Textos. São Paulo. 2000. 558p
THOMPSON, G.R. & TURK, J. Earth Science and the Environment. Saunders College Publishing.1995. 622 p.
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Artmed Editora, 2009.
HINRICHS, R. & KLEINBACH, M., “Energia e meio ambiente” .5 a Edition. São Paulo: Ed. Cengage Learning, 2014. 543p.
CEBALLOS, Gerardo et al. Accelerated modern human–induced species losses: Entering the sixth mass extinction. Science advances, v. 1, n. 5, p. e1400253, 2015.
HUANG, J. et al. Declines in global ecological security under climate change. Ecological Indicators, v. 117, p. 106651, 2020.
MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ciência ambiental. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
STEFFEN, W. et al. The emergence and evolution of Earth System Science. Nature Reviews Earth & Environment, v. 1, n. 1, p. 54-63, 2020.
MARGULIS S., Mudanças do Clima .Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer. 2020. YOOEUN, C..; YOUN-JOO, A. Current reserarch trends on plastic pollution and ecological impacts on the soil ecosystem: A review. Environmental Pollution, v. 240, p. 387-395, 2018.
MORANDI, S. & GIL, I.C. Tecnologia ambiental. FAT/CEETEPS/Copidart Ed. Ltda. 2000. 172p. PRIMACK, R. Essentials of conservation biology. Sunderland, Sinauer Associates Inc. 1993

SEMINÁRIO DE PESQUISA I
CÓDIGO: CAA100792
CARGA HORÁRIA: 15
CRÉDITOS: 1

Desenvolvimento do projeto de pesquisa de dissertação do discente.

SEMINÁRIO DE PESQUISA II
CÓDIGO: CAA100793
CARGA HORÁRIA: 15
CRÉDITOS: 1

Apresentação do projeto de pesquisa de dissertação do discente. 

 

Optativas

ÉTICA E REDAÇÃO CIENTÍFICA
CÓDIGO: CEX100004
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Ética e integridade na pesquisa científica. Comitês (CEPs). Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA). Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SISGEN) e Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBIO). Avaliação da Pós-graduação (Conceitos, processos e normas), Indicadores de produção e produtividade acadêmicas. Elementos teóricos fundamentais de um texto científico. Estratégias para melhorar a redação científica. Elaboração do Projeto de Pesquisa.

Bibliografia
BRAIT, Beth et al. Responsabilidade ética na ciência, na arte e na vida. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, 2023.
LOUREIRO, Ricardo et al. A ética na investigação científica. Revista Iberoamericana de Bioética, n. 21, p. 1-16, 2023.
Creswell, J.W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto; tradução Magda Lopes. ”“ 3 ed. ”“ Porto Alegre: ARTMED, 296 páginas, 2010.
Pereira, M.G. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
Volpato, G.L. Dicas para redação científica. 3. ed. ampl. rev. São Paulo, Cultura Acadêmica, 2010. 152 p.
Volpato, G. L. Método lógico para redação científica. 2ª.ed. Editora Best Writing, 2017.
Meo, S. A. Anatomy and physiology of a scientific paper. Saudi Journal of Biological Sciences, p. 1278-1283, 2018.
Vargas, Z.; Pablo, J. Comportamiento ético en la publicación científica: malas conductas y acciones para evitarlas. Educación, p. 1-10, 2020.

ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS AGRÁRIOS
CÓDIGO: CEC100001
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Análise da realidade agrária a partir de um diagnóstico e enfoques sistêmico e global da área de estudo. Compreensão da evolução histórica do sistema agrário. Estudo da dinâmica da paisagem. Identificação de tipologias de produtores e unidades de produção. Análise econômica dos sistemas de produção.

Bibliografia
DE OLIVEIRA SILVA, Maíra Ferraz et al. Análise-diagnóstico de sistemas agrários no Território de Identidade Baixo Sul da Bahia, Brasil. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 9, n. 4, p. 64-97, 2020.
DO ESPÍRITO SANTO, Monick Midlej et al. Panorama social y ambiental del sistema agrario en la comunidad gatos en Ibirapitanga, Bahia, Brasil. Estudios Rurales, v. 11, n. 22, 2021.
COELHO, Nayra Rosa Coelho et al. O sistema agrário na comunidade rural de Joaquim da Mata, Ibirapitanga, Bahia, Brasil. DELOS: DESARROLLO LOCAL SOSTENIBLE, v. 13, n. 37, 2020.
DUFUMIER, Marc. Systèmes de production et développement agricole dans le “Tiers Monde”. Les Cahiers de la Recherche Développement. V.6, 1985.
DUFUMIER, Marc. Une tache complexe: promouvoir le développement agricole. Paris: INAP-G, 1986. (mimeo.)
DUFUMIER, Marc. Les politiques agraires, Paris: PUF, 1990.
DUFUMIER, Marc. Les projets de développement agricole – manuel d’expertise, Paris: CTA- Karthala, 1996.
MAZOYER, Marcel. e ROUDART, Laurence. História das agriculturas do mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 520p
SANTANA, Gildo Ribeiro; DA SILVA ANDRADE, Horasa Maria Lima; ANDRADE, Luciano Pires. Agroecologia e agricultura familiar sustentável: percursos e estratégias para transição. Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, v. 12, n. 1, p. 55-72, 2023.
SANTOS, Gesmar Rosa dos; SILVA, Rodrigo Peixoto. Agricultura e diversidades: trajetórias, desafios regionais e políticas públicas no Brasil. 2022.
SOBRINHO, André. Três séculos de metamorfoses na agricultura mundial. Camponeses e Sociedade, n. 5, pág. 22-30, 2023.

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
CÓDIGO: CAA100797
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Aspectos políticos, econômicos, legais e institucionais da avaliação de impactos ambientais. Licenciamento ambiental em nível federal, estadual e municipal. Participação social no licenciamento ambiental. Histórico e evolução internacional e nacional da avaliação de impactos ambientais. Instrumentos de identificação, análise, previsão e mensuração de impactos ambientais. Métodos e técnicas na avaliação de impactos ambientais. Procedimentos e documentos formais em avaliação de impactos ambientais. Estudo de Impacto ambiental e Relatório de Impacto Ambiental. Planejamento e fases dos Estudos de Impacto Ambiental. Avaliação crítica de licenciamento e avaliação de impacto ambientais.

Bibliografia
ALMEIDA NETO, J.A., ADISSI, P. Conceitos básicos da gestão ambiental. IN: ADISSI, P., PINHEIRO, F.A., CARDOSO, R.S. Gestão ambiental de unidades produtivas. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2013, p. 1-17
ALMEIDA NETO, J.A., OLIVEIRA, L.B., BRAGA, R.C. Avaliação de Impactos Ambientais. IN: ADISSI, P. PINHEIRO, F.A., CARDOSO, R.S. Gestão ambiental de unidades produtivas. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2013, p. 125-161
DE ALMEIDA, Josimar Ribeiro et al. Avaliação de Impactos Ambientais em Manguezais. Revista Internacional de Ciências, v. 13, n. 2, p. 10-11, 2023.
MILLER, T.G. Ciência Ambiental. São Paulo: Thomson Learning, 2007, 501p.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
WALLACE-WELLS, D. Terra inabitável. São Paulo: Companhia das Letras, 2019
LOVELOOK, J. A Gaia: cura para um planeta doente. São Paulo: Cultrix, 2006, 192 pp.
WATHERN, P. A. Introduction guide do EIA. IN: WATHERN, P. (Org.). Environmental Impact Assessment – theory and practice. New York: Routledge, 2004.
TREPL, L. O que pode significar “impacto ambiental”. In: MÜLLER-PLANTENBERG, C.; E AB’SABER A.N.(Orgs.). Previsão de Impactos: O Estudo de Impacto Ambiental no Leste, Oeste e Sul, São Paulo: Edusp, 1998. p. 329-350.
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Oficina de textos, 2020.
STOLP, A. Citizen Values Assessment: an instrument for integrating citizens’ perspectives into Environmental Impact Assessment. Thesis, Leiden University. Enschede: Febodruk BV, 2006, 245p.
SPITZER, L. Milieu and Ambiance: An Essay in Historical Semantics. Philosophy and Phenomenological Research.Vol. 3, No. 1, 1942. p. 1-42.
SHOPLEY, J.B. e FUGGLE, R.F. A comprehensive review of current environmental impact assessment methods and techniques. Journal of Environmental Management, 1984, 18: 25-47.
PUZATCHENKO, I.G. Pressupostos para a Avaliação das ações antrópicas sobre o meio ambiente. In: MÜLLER-PLANTENBERG, C.; E AB’SABER A.N. (Orgs.). Previsão de Impactos: O Estudo de Impacto Ambiental no Leste, Oeste e Sul, São Paulo: Edusp, 1998. p. 205-212

BIODIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO
CÓDIGO: CAA100801
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Biodiversidade: conceito, níveis, componentes e padrões globais; Principais ameaças e estratégias de conservação da biodiversidade; Marcos internacionais e Instrumentos legais para a conservação da biodiversidade; Contribuições diretas e indiretas da biodiversidade para atingimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com foco em pobreza, fome, saúde, agua, energia, infraestrutura, assentamentos urbanos e mudanças climáticas.

Bibliografia
BONAN, G. B. Forests and climate change: forcings, feedbacks, and the climate benefits of forests. Science, 320, 1444–1449, 2008.
CARDINALE, B. J. et al. Biodiversity loss and its impact on humanity. Nature, 486, 59–67, 2012. COSTANZA, R. et al. Twenty years of ecosystem services: how far have we come and how far do we still need to go? Ecosystem Services, 28, 1–16, 2017.
DÍAZ, Sandra; MALHI, Yadvinder. Biodiversity: Concepts, patterns, trends, and perspectives. Annual Review of Environment and Resources, v. 47, p. 31-63, 2022.
ESSL, F. et al. Historical legacies accumulate to shape future biodiversity in an era of rapid global change. Diversity and Distributions, 21, 534–547, 2015.
FARLEY, K. A., JOBBÁGY, E. G. & JACKSON, R. B. Effects of afforestation on water yield: a global synthesis with implications for policy. Global Change Biology, 11, 1565–1576, 2005.
FENG, X. Q. & ASTELL-BURT, T. Is neighborhood green space protective against associations between child asthma, neighborhood traffic volume and perceived lack of area safety?
International Journal of Environmental Research and Public Health, 14, 543, 2017.
GAMFELDT, L. et al. Higher levels of multiple ecosystem services are found in forests with more tree species. Nature Communications, 4, 1430, 2013.
GASPARATOS, Alexandros et al. Renewable energy and biodiversity: Implications for transitioning to a Green Economy. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 70, p. 161- 184, 2017.
GASTON, K. J. Global patterns in biodiversity. Nature, 405, 220–227, 2000.
GRISCOM, B. W. et al. Natural climate solutions. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, 114, 11645–11650, 2017.
HANSKI, I. et al. Environmental biodiversity, human microbiota, and allergy are interrelated. Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA, 109, 8334–8339, 2012.
JOHNSON, C. N. et al. Biodiversity losses and conservation responses in the Anthropocene. Science, 356, 270–274, 2017.
JONES, H. P., HOLE, D. G. & ZAVALETA, E. S. Harnessing nature to help people adapt to climate change. Nature Climate Change, 2, 504–509, 2012.
KEESING, F. et al. Impacts of biodiversity on the emergence and transmission of infectious diseases. Nature, 468, 647–652, 2010.
LENZEN, M. et al. International trade drives biodiversity threats in developing nations. Nature, 486, 109–112, 2012.
LIU, C. L. C., KUCHMA, O. & KRUTOVSKY, K. V. Mixed-species versus monocultures in plantation forestry: development, benefits, ecosystem services and perspectives for the future. Global Ecology and Conservation, 15, e00419, 2018.
NOVAES, Alana et al. Biodiversidade urbana: dinâmicas e conservação. Editora BAGAI, 2023. NORSTRÖM, A. V. et al. Three necessary conditions for establishing effective Sustainable Development Goals in the Anthropocene. Ecological Society, 19, 8, 2014.
PALMER, Charles; DI FALCO, Salvatore. Biodiversity, poverty, and development. Oxford Review of Economic Policy, v. 28, n. 1, p. 48-68, 2012.
SACHS, J. D. et al. Biodiversity conservation and the Millennium Development Goals. Science, 325, 1502–1503, 2009.
SCHULTZ, M., TYRRELL, T. D. & EBENHARD, T. The 2030 Agenda and Ecosystems – A Discussion Paper on the Links between the Aichi Biodiversity Targets and the Sustainable Development Goals. SwedBio at Stockholm Resilience Centre, 2016.
TSCHARNTKE, Teja et al. Global food security, biodiversity conservation and the future of agricultural intensification. Biological Conservation, v. 151, n. 1, p. 53-59, 2012.
VAN DEN BOSCH, M. & SANG, A. O. Urban natural environments as nature-based solutions for improved public health – a systematic review of reviews. Environmental Research, 158, 373–384, 2017.
WOOD, S. L. R. et al. Distilling the role of ecosystem services in the Sustainable Development Goals. Ecosystem Services, 29, 70–82, 2018.

CULTURA REGIONAL E SUSTENTABILIDADE
CÓDIGO: FCH100825
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Conceitos gerais sobre alimentação, comida, gastronomia, etc. Organizações mundiais relacionadas ao alimento e alimentação. Alimento como primeiro item de globalização. História da alimentação humana, alimentação humana pós II guerra mundial, Fast Food e Slow Food. Alimentação globalizada ou alimentação localizada. Cultura e comida. Turismo gastronômico. Tendências contemporâneas em empreendedorismo gastronômico/alimentar. Comida como negócio. Ativismo político e comida. Comida como política pública.

Bibliografia
ARES, Gastón et al. Do we all perceive food-related wellbeing in the same way? Results from an exploratory cross-cultural study. Food quality and preference, v. 52, p. 62-73, 2016.
BARILLA CENTER FOR FOOD AND NUTRITION; BARILLA CENTER FOR FOOD AND
NUTRITION; NIERENBERG, Danielle. Food for Culture. Nourished Planet: Sustainability in the Global Food System, p. 159-208, 2018.
CARVALHO, Priscila Delgado de et al. SISTEMAS ALIMENTARES EM DISPUTA: respostas dos movimentos sociais à pandemia Covid-19. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 37, p. e3710808, 2022.
CONKLIN, Alfred R.; STILWELL, Thomas. World food: production and use. John Wiley & Sons, 2007.
COUNIHAN, Carole; VAN ESTERIK, Penny. Cooking Skills, the Senses, and Memory: The Fate of Practical Knowledge. In: Food and Culture. Routledge, 2012. p. 313-333.
DE CASTRO, Helisa Canfield; MACIEL, Maria Eunice; MACIEL, Rodrigo Araújo. Comida, cultura e identidade: conexões a partir do campo da gastronomia. Ágora, v. 18, n. 1, p. 18, 2016.
DE SOUZA LIMA, Romilda; NETO, José Ambrósio Ferreira; FARIAS, Rita de Cássia Pereira. Alimentação, comida e cultura: o exercício da comensalidade. Demetra: alimentação, nutrição & saúde, v. 10, n. 3, p. 507-522, 2015.
ELLIS, Ashleigh et al. What is food tourism?. Tourism management, v. 68, p. 250-263, 2018.
MINTZ, Sidney W. Comida e antropologia: uma breve revisão. Revista brasileira de ciências sociais, v. 16, p. 31-42, 2001.
PORTILHO, Fátima. Ativismo alimentar e consumo político–duas gerações de ativismo alimentar no Brasil. Redes. Revista do Desenvolvimento Regional, v. 25, n. 2, p. 411-432, 2020.
TRICHOPOULOU, Antonia. Traditional foods at the epicentre of sustainable food systems. In: Sustainable diets: linking nutrition and food systems. Wallingford UK: CABI, 2019. p. 199-203.

ENERGIA E MEIO AMBIENTE
CÓDIGO: CEX100003
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Conceitos básicos em energia. Ciclo de energia na biosfera. Introdução a engenharia da energia: grandezas e conceitos fundamentais. Combustão. Energia elétrica. Conversão e conservação de energia. Tecnologia energética e meio ambiente. Fontes convencionais: hidroelétricas, termoelétricas e nucleares. Fontes alternativas de energia: solar, eólica, biomassa, energia oceânica e geotérmica. Princípios tecnológicos, da produção energética, dimensionamento, armazenamento, eficiência energética e impactos ambientais. Energia no meio ambiente urbano e rural. Matriz energética mundial e brasileira. Planejamento energético voltado ao desenvolvimento sustentável.

Bibliografia
HINRICHS, R. & KLEINBACH, M., “Energia e meio ambiente” .4 a Edition. São Paulo: Ed. Cengage Learning, 2010. 543p.
GOLDEMBERG J. Energia e Desenvolvimento Sustentável. Serie Sustentabilidade No4. Ed. Blucher , 2010
TOLMASQUIM M.T.(Org), Fontes Renováveis de Energia no Brasil. 1ª. Ed., Rio de Janeiro: Ed Interciencia.2003, 515 p
Lineu Belico dos REIS et al Energia , Recursos naturais e a Practica do Desenvolvimento Sustentavel – Editora Manole 2009
LOULOU, R., WAAUB, J. e ZACCOUR, G. (Eds.) Energy and environment. Nova Iorque : Ed. Springer, 2005, 282p.
Mauricio Tiomno TOLMASQUIM Fontes Renovaveis de Energia no Brasil. Editora Interciencia 2003
G.Tyler Miller Jr. Ciencia Ambiental. Editora Cengage (2007).
SORENSEN, B. Renewable energy. 2ª ed. New York: Academic Press, 2010. 976p. TZEREMES p et al Analyzing the nexus between energy transition, environment and ICT: A step towards COP26 targets. Journal of Environmental Management, Vol326, Part A(Jan2023) 116598
ABBAN A.R. & HASAN M.Z., Revisiting the determinants of renewable energy investment- New evidence from political and government ideology.Energy Policy Vol151 (2021) 112184
ALI S.,et al, Modeling the economic viability and performance of solar home systems: a roadmap towards clean energy for environmental sustainability. Environmental Science and Pollution Research 30, 30612-30631(2023)
MARTENSON C., The Crash Course revised edition: and honest approach to facing the future of our economy, energy and environment. Wiley Edition 2023
DESHMUKH K.G. et al, Renewable energy in the 21st century: A review. Materialstoday: proceedings Vol80, part3 p1756-1759 (2023)
OSMAN A. et al, Cost, environmental impact, and resilience of renewable energy under a changing climate: a review. Environmental Chemistry Letters vol21 p741-764 (2023)
TANG J. et al A review on energy conversion using hybrid photovoltaic and thermoelectric systems Journal of Power Sources, Vol 562 (2023) 232785

ESTATÍSTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS AMBIENTAIS
CÓDIGO: CEX100002
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Conceitos básicos. Delineamento amostral e amostragem, Pesquisa observacional x experimental. Estatística descritiva, probabilidade, inferência, estimação por ponto e por intervalo. Testes de hipótese, correlação e regressão linear simples. Análise de variância, Teste T, Análise de dados categóricos (Qui-quadrado).

Bibliografia
Alcoforado, L. F. Utilizando a Linguagem R: conceitos, manipulação, visualização, modelagem e elaboração de relatórios. Atlas Books. 2021
Andrade, D. F. & Ogliari P. J. Estatística para as ciências agrárias e biológicas: com noções de experimentação. 3º edição. Editora UFSC, Florianópolis, SC. 478pp. 2013
Belfiore, P. Estatística aplicada a administração, contabilidade e economia com Excel e SPSS. 1º edição, Elsevier, Rio de Janeiro, RJ. 2015.460pp.
Freitas-Dias, R. & Correia Júnior, J. L.Guia Prático de Bioestatística – Para estudantes da área de saúde – Volume 1, 2021
Larson, R. & Farber, B. Estatística aplicada, 6º edição, Pearson Education do Brasil, São Paulo, SP. 2015. 674pp.
Magnusson, W., Mourão, G. & Costa, F. 2015. Estatística sem matemática: a ligação entre as questões e as análises. 2º edição. Editora Planta. 2015. 213pp.
R Development Core Team., R: A language and environment for statistical computing. Vienna, Austria, R Foundation for Statistical Computing. 2010
Vieira, S. 2016. Introdução à bioestatística. 5º edição, Elsevier, Rio de Janeiro, RJ. 2016. 403 p. Vieira, S. Bioestatística: tópicos avançados / 4 º edição, Elsevier, Rio de Janeiro. 2018.

ETNOBIOLOGIA
CÓDIGO: CAA100796
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Histórico, conceito e campo de estudo da etnobiologia. Conhecimento das ferramentas metodológicas etnocientíficas que permitem a elucidação das relações do homem com a fauna e a flora. Estudo das diversas interações existentes entre os seres humanos e a fauna e flora. Sistema de classificação berlineana. Teorias em etnobiologia: Biofilia, Zooterapia, Biodiversidade cultural, Síndrome do Deslocamento Referencial, Teoria do Comportamento Planejado. Tabus. Dimensões humanas para a conservação. Pressupostos legais para pesquisa etnobiológica.

Bibliografia
ALBUQUERQUE, U. P.; LUCENA, R.; CUNHA, L.V.F.C da (Org.). Métodos e Técnicas na
Pesquisa Etnobiológica e Etnoecológica. 1. ed. Recife: Nupeea, 2010. 558p
ALBUQUERQUE, U. P.; Ferreira Júnior, Washington Soares (Org.). Fundamentos de etnobiologia evolutiva. 1. ed. Recife: Nupeea, 2018. v. 1. 128p.
ALBUQUERQUE, U. P.; ALVES, RÔMULO R.N. (Org.). Introdução a etnobiologia. 2. ed. Recife: Nupeea, 2018. v. 1. 288p.
COUTO, H.H. Ecolingüística: estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007, 462 p.
MEDEIROS, Maria Franco Trindade. Historical ethnobiology. Academic Press, 2020.
MEDEIROS, M. Franco. T ; ALBUQUERQUE, U.P. (Org.). Práticas para o ensino de etnobiologia. 1. ed. Recife: Nupeea, 2018. v. 1. 180p .
SILVA, Luiz Felipe; RAMOS, Marcelo Alves. A inserção da Etnobiologia no ensino de ciências: implicações e possibilidade. Editora Licuri, p.116-129, 2023
TURNER, Nancy.J; CUERRIER, Alain; JOSEPH, Leigh. Well grounded Indigenous Peoples knowledge, ethnobiology ans sustainability. People and Nature, v.4, n 3, p. 627-651, 2022

HISTÓRIA AMBIENTAL
CÓDIGO: FCH100826
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Discussões de estudos, campos de pesquisa, métodos e fontes da História Ambiental numa perspectiva interdisciplinar. Abordagem que salienta a importância de presenças e agências não humanas no processo histórico, particularmente no Brasil, ao longo dos séculos XVI-XX. Ênfase nas experiências da colonização atlântica com as operações de domesticação generalizada da plantation, resultando em degradações ambientais e humanas.

Bibliografia
FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Sao Paulo: Editora Ubu, 2022.
KURY, Lorelai (org.). Árvores e florestas: ensaios históricos. Rio de Janeiro: Adrea Jakobsson Estúdio, 2022.
MARQUES, M. C. M; GRELLE, C. E. V. The Atlantic Forest. History, Biodiversity, Threats and Opportunities of the Mega-diverse Forest. Cham: Springer, 2021.
MARRAS, S.; TADDEI, R. O Antropoceno: sobre modos de compor mundos. Ebook – Belo Horizonte [MG]: Fino Traço, 2022.

MÉTODOS E TÉCNICAS APLICADOS PARA ESTUDOS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
CÓDIGO: CAA100798
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Conceitos de Bacias Hidrográficas. Conhecendo e calculando os parâmetros Físicos de Bacias Hidrográficas. A Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento e gestão territorial a partir da aplicação de Mapeamento Geoambiental. Técnicas para mapeamento de APP (áreas de preservação permanente). O enquadramento de corpos d´água em classes de qualidade. Acessando e interpretando dados fluviométricos e pluviométricos para o entendimento da susceptibilidade e risco a ocorrência de inundações. Estudo de caso.

Bibliografia
BARTH, F. T., POMPEU, C. T., FILL, H. D., TUCCI, C. E. M., KELMAN, J. e BRAGA Jr, B. P. F.
Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: Nobel/ABRH, 1987.
BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 2. ed. ref. São Paulo: Moderna, 2003. 96 p.
BRITO, Sheila S. Barros et al. Frequency, duration and severity of drought in the Semiarid Northeast Brazil region. International Journal of Climatology, v. 38, n. 2, 2018 p. 517-529.
CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 302 p.
CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: E. Blücher, 1980. 188p.
COSTA, Micejane da Silva et al. Rainfall extremes and drought in Northeast Brazil and its relationship with El Niño–Southern Oscillation. International Journal of Climatology, v. 41, p. E2111-E2135, 2021.
DALLA FONTANA, Michele et al. The water-energy-food nexus research in the Brazilian context: What are we missing?. Environmental Science & Policy, v. 112, 2020 p. 172-180.
DA SILVA, Aichely Rodrigues; RODRIGUES, Claudinei José; FONSECA, Alessandra Larissa D.’Oliveira. ANÁLISE DA PAISAGEM EM BACIAS HIDROGRÁFICAS COSTEIRAS COMO FERRAMENTA DE COMPREENSÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL. GEOgraphia, v. 25, n. 54, 2023.
MACIEL, Dayana Serra; DA SILVA, Quésia Duarte; FRANÇA, Danyella Vale Barros. Aplicação de parâmetros lineares e areais no alto curso da bacia hidrográfica do Santo Antônio, Maranhão. GEOSABERES: Revista de Estudos Geoeducacionais, v. 12, n. 1, p. 57-67, 2021.
PAIVA, J.B.D.; PAIVA, E.M.C.D. Hidrologia aplicada a gestão de pequenas bacias hidrográficas. ABRH: Porto Alegre. 2001. 628 p.
PORTO, R. La L Técnicas Quantitativas para o Gerenciamento de Recursos Hídricos. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH, 1997.
SALUNKE, Ketan A. et al. Quantitative Analysis of a River Basin-A GIS-based Approach. Turkish Journal of Computer and Mathematics Education (TURCOMAT), v. 12, n. 3, p. 3429-3436, 2021.
SCHIAVETTI, A. e CAMARGO, A. F. M.. Conceitos de bacias hidrográficas: teorias e aplicações. Ilhéus, Editus, 2002.
Teresa G. Florenzano. (Org.). Geomorfologia – conceitos e tecnologias atuais. 1 ed. São Paulo: Oficina de textos, 2008, Cap. 3, p. 72-104.
TUCCI, Carlos E. M. (Carlos Eduardo Morelli) (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. 4. ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2002. 943 p., il. (Coleção ABRH de recursos hídricos, 4). 4.ed.

POLÍTICAS PÚBLICAS E INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
CÓDIGO: CEC100002
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Histórico e panorama atual da questão ambiental e políticas ambientais: Brasil e Mundo. Serviços ecossistêmicos e serviços ambientais. Importância dos instrumentos de gestão ambiental. Instrumentos de Comando e controle X Instrumentos de incentivos econômicos. Estudos de caso: mundo, Brasil e Bahia. Noções dos métodos de valoração econômica.

Bibliografia
CASTRO, B. S.; YOUNG, C. E. F.; PEREIRA, V. S. Iniciativas estaduais de pagamentos por serviços ambientais: análise legal e seus resultados. Revibec-Revista Iberoamericana de Economía Ecológica, v. 28 p. 44-71, 2018.
COELHO, N. R.; GOMES, A. S.; CASSANO, C. R.; PRADO, R. B. Panorama das iniciativas de pagamento por serviços ambientais hídricos no Brasil. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 26, n. 3, p. 409-415, maio/jun. 2021.
COELHO, Nayra Rosa; DA SILVA GOMES, Andréa; CASSANO, Camila Righetto. Como se paga pelo serviço ambiental hídrico? Uma revisão das experiências brasileiras.
Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 56, 2021.
COSTANZA, R.; D’ARGE, R.; DE GROOT, R.; FARBER, S.; GRASSO, M.; HANNON, B.; VAN
DEN BELT, M. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. nature, v. 387, n. 6630, p. 253-260, 1997.
COSTANZA, R.; DE GROOT, R.; BRAAT, L.; KUBISZEWSKI, I.; FIORAMONTI, L.;
SUTTON, P.; GRASSO, M. Twenty years of ecosystem services: How far have we come and how far do we still need to go? Ecosystem Services, v. 28, p. 1-16, 2017.
DA MOTTA, Ronaldo Seroa. Manual para valoração econômica de recursos ambientais. IPEA/MMA/PNUD/CNPq, 1998.
DAILY, G. C. Introduction: what are ecosystem services? In: DAILY, G. C. (org). Nature’s services: Societal dependence on natural ecosystems. Washington: Island Press, 1997.
DE CARVALHO, Alexson Pantaleão Machado. Estudo sobre as políticas e ferramentas de gestão ambiental no Brasil. Journal of Education Science and Health, v. 3, n. 1, p. 14-14, 2023.
FARIAS, C.; DAMASCENA, F. Meio ambiente e economia: uma perspectiva para além dos instrumentos de comando. Rev. Direito Econ. Socioambiental, Curitiba, v. 8, n. 1, 2017. p. 148- 181.
JODAS, N. . Pagamento por serviços ambientais: diretrizes de sustentabilidade para projetos de PSA no Brasil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2021.
LUSTOSA, M. C. J.; CÁNEPA, E. M.; YOUNG, C. E. Política ambiental. In: MAY, P. H. (Org.).
Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 309-392.
MURADIAN, R.; CORBERA, E.; PASCUAL, U.; KOSOY, N.; MAY, P. H. Reconciling
theory and practice: an alternative conceptual framework for understanding payments for environmental services. Ecological Economics, Amsterdam, v. 69, n. 6, p. 1202-1208, 2010.
WUNDER, S.; BÖRNER, J.; EZZINE-DE-BLAS, D.; FEDER, S.; PAGIOLA, S. Payments for
Environmental Services: Past Performance and Pending Potentials. Annu. Rev. Resour Econ., Palo Alto, v. 12, p. 209-234, 2020.
YOUNG, C. E. F.; BAKKER, L. B. D. Instrumentos econômicos e pagamentos por serviços ambientais no Brasil. In: FOREST TRENDS (Ed.). Incentivos Econômicos para Serviços Ecossistêmicos no Brasil. Rio de Janeiro: Forest Trends, 2015. p.33-56.

PROCESSOS GEOAMBIENTAIS E DESASTRES NATURAIS
CÓDIGO: CAA100799
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Processos geoambientais e riscos de desastres naturais associados a movimentos gravitacionais de encosta; subsidências e colapsos do solo; erosão continental e de margem de rio; assoreamento de canais fluviais e erosão costeira. Riscos naturais e induzidos pela ação antrópica. Subsídios do mapeamento geoambiental à gestão territorial e planejamento do uso e ocupação do solo, visando à redução de riscos e desastres. Estudo de caso e trabalhos práticos de campo.

Bibliografia
AUGUSTO FILHO, O. Cartas de risco de escorregamentos: uma proposta metodológica e sua aplicação no município de Ilha Bela, SP. Dissertação (Mestrado). EPUSP, São Paulo. 168P, 1994.
Anjum, MJ, Anees, T., Tariq, F., Shaheen, M., Amjad, S., Iftikhar, F., & Ahmad, F. (2023). Rede integrada espaço-ar-solo para gestão de desastres: revisão sistemática da literatura. Inteligência Computacional Aplicada e Soft Computing , 2023 .
Cardona, Omar D. “Environmental management and disaster prevention: Two related topics: A holistic risk assessment and management approach”. Natural disaster management . 1999. 151- 153.
CROZIER, M. J. 1986. Landslides: Causes, consequences and environment. London: Croom Helm. 304 p, 1993.
CUNHA, S.B.; GUERRA, A.J.T. (Org.). Geomorfologia – Exercícios- técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 345 p, 1996.
DA SILVA JÚNIOR, Francisco Pereira; CHAVES, Sammya Vanessa Vieira. Desastres naturais no Brasil: um estudo acerca dos extremos climáticos nas cidades brasileiras. Revista da Academia de Ciências do Piauí, v. 2, n. 2, 2021.
GLADE, THOMAS, MALCOLM G. ANDERSON, AND MICHAEL J. CROZIER, eds. Landslide hazard and risk. John Wiley & Sons, 2006.
FREITAS, Carlos Machado de et al. Desastres naturais e seus custos nos estabelecimentos de saúde no Brasil no período de 2000 a 2015. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, 2020.
MACEDO, E. S. de; AUGUSTO FILHO, O. Gerenciamento de riscos geológicos: uma resenha da base técnica utilizada pela Divisão de Geologia do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Revista Universidade de Guarulhos – Geociências, v. 3 n.6, p.49-57, 1998.
PELLING, Mark. Natural disaster and development in a globalizing world. Routledge, 2003.
REANI, Regina Tortorella et al. Interfaces legais entre planejamento urbano e redução de riscos e desastres. Caminhos de Geografia, v. 21, n. 76, p. 116-133, 2020.
ROBAINA, Luís Eduardo de Souza et al. Laboratório LAGEOLAM/UFSM: 25 anos estudando áreas de risco a desastres naturais-volume 2-O período de 2011 a 2015. 2023.
SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: editora Paulo’s Comunicação e Artes Gráficas, 2001. 365p.
VIANA, Aline Silveira. Desastres e o ciclo histórico de repetição de tragédias: implicações ao processo de saúde e envelhecimento. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 4471-4482, 2021.

PSICOLOGIA AMBIENTAL
CÓDIGO: FCH100824
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Psicologia Ambiental como campo interdisciplinar, histórico e conceitos fundamentais (biofilia, affordances, behavior setting, place attachement, wayfinding, crowding). Fundamentos de etologia humana e ecologia humana. Principais temas dos estudos pessoa-ambiente (atitudes ambientais, comportamento ambiental, conexão com a natureza) e seus instrumentos metodológicos. Ecologia psicológica, psicologia ecológica, ecosofia, ecologia profunda e estudos da percepção e principais resultados de pesquisas recentes.

Bibliografia
AMÉRIGO, M.; GARCÍA, J. A.; CÔRTES, P. L. Análisis de actitudes y conductas pro- ambientales: un estudio exploratorio con una muestra de estudiantes universitarios brasileños. Ambiente & Sociedade, v. XX, n. 3, p. 1-20, jul./set. 2017.
BARKER, Roger G. Ecological Psychology: Concepts and Methods for Studying the Environment of Human Behavior. Stanford: Stanford University Press. 1968. p. 94. , 1968
BATISTA, Gustavo Silvano; DE BARROS, Gabriel de Almeida. Observações sobre a questão ambiental na perspectiva da psicologia ecológica: Modernos & Contemporâneos-International Journal of Philosophy, v. 7, n. 16, p. 208-220, 2023.
BRONFENBRENNER, U. The bioecological theory of human development. In N. J. melser & P.B. Baltes (Eds.), International encyclopedia of the social and behavioral sciences, New York: Elsevier, v.10, 2001. pp. 6963-6970
CAMPOS, C. B. de.; BOMFIM, Z. A. C. Psicologia ambiental: revisando, revisitando e ressignificando. Psico, v. 45, n. 3, p. 290-291, jul./set. 2014.
CAVALCANTE, S.; ELALI, G. A. (Org.). Temas Básicos em Psicologia Ambiental. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2011.
CHAWLA, L. Life paths into effective environmental action.The Journal of Environmental Education. v. 31, n. 1, p. 15–26, 1999.
COLLADO, S.; STAATS, H.; CORRALIZA, J. Experiencing nature in children’s summer camps: Affective, cognitive and behavioural consequences. Journal of Environmental Psychology, v. 33, p. 37-44, 2013.
FARRUKH, Muhammad et al. Tendências e padrões na pesquisa de comportamento pró- ambiental: uma revisão bibliométrica e uma agenda de pesquisa. Benchmarking: An International Journal , v. 3, pág. 681-696, 2023.
GIBSON, E. Principles of perceptual learning and development. New Jersey: Englewood Cliffs, 1969.
GIFFORD, R. Research Methods for Environmental Psychology. New York: Wiley.2016
ITTELSON, W. H. et al. An introduction to environmental psychology. Oxford, England: Holt, Rinehart & Winston, 1974.
KELLERT, S. R. Experiencing nature: Affective, cognitive, and evaluative development. In: P. KAHN & S. KELLERT (Ed.) Children and nature: Psychological, sociocultural, and evolutionary investigations. Cambridge: MIT Press, p. 117-152, 2002.
KELLERT, S.R. The biological basis for human values of nature. In: KELLERT, S.R., WILSON,
E. O. (Ed). The biophilia hypothesis. Island, Washintong, D. C., p. 20-21, 1993.
PROFICE, C. et al. Children’s environmental perception of protected areas in the Atlantic Rainforest. Psyecology, v. 6, n.3, p. 328-358, 2015.
ROSA, C. D.; PROFICE, C. C.; COLLADO, S. Nature experiences and adults’ self-reported pro- environmental behaviors: The role of connectedness to nature and childhood nature experiences. Frontiers in Psychology, v. 9, n. 1055, 2018.
VILLALPANDO-FLORES, A. E. La Transdisciplina en la Enseñanza del Urbanismo. Aportaciones y Retos de la Psicología Ambiental. Revista Bitácora Urbano Territorial, v. 33, n. 1, p. 211-224, 2023.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
CÓDIGO: CAA100802
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica. Conceitos de Dados Espaciais. Estruturas de Dados: modelos vetorial e matricial. Fontes de Dados. Aquisição e Manipulação de Dados vetoriais. Bases digitais na Internet. Atlas digital. Consulta e Análise Espacial em SIG. Modelos numéricos do terreno. Aquisição de Imagens. Classificação Digital de Imagens e Mapeamento Temático. Exemplos e aplicações ambientais. Atividades Práticas. Trabalho de Campo. Prática laboratorial.

Bibliografia
ASSAD, E. D. & SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas –Aplicações na Agricultura. 2ª Edição. Brasília. EMBRAPA. 434p. 1998
BLASCHKE, T. & KUX, H. (orgs.). Sensoriamento Remoto e SIG: novos sistemas sensores: métodos inovadores. São Paulo: Oficina de Textos. 2005
BURROUGH, P. A.Principles of Geographical Information Systems – Spatial Information Systems and Geoestatistics, Oxford: Clarendon Press, 1998, 335 p.
CÂMARA, G. & MEDEIROS, J. S. GIS para Meio Ambiente. INPE. São José dos Campos, SP. 1998
CARVALHO, M. S.; PINA,M. F.; SANTOS, S. M. Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e Cartografia Aplicados à Saúde. Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Brasília. Ministério da Saúde. 2000
CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo, SP: Ed.Edgard Blücher Ltda. 2002.
DE LANA, Luiara Castro et al. Desenvolvimento de um sistema de informações geográficas para aplicações ambientais e de saneamento: SIGAS-UERJ. Revista Brasileira de Geomática, v. 10, n. 4, p. 260-278, 2023.
FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos. 160p. ISBN 9788586238826 (broch.) 2008
HAINES-YOUNG, R.;GREEN, D. R. & COUSINS, S. H. Landscape Ecology and GIS. Taylor & Francis Ltd., 288 p., 1996.
LANG, S. & BLASCHKE, T. Análise da paisagem com SIG. Ed. Oficina de textos,2009, 424 p. LONGLEY, P. A. et al. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. Editora BcoK man,2013.
SALGADO, Maria De Jesus Costa et al. Utilização de um sistema de informação geográfica e resultados de ensaios SPT como subsídio ao planejamento urbano. Tecnologia em controle de obras: 20 anos de contribuição do IFMT para construção civil, v. 1, n. 1, p. 336-353, 2023.
SCHLEICH, Alisson Passos et al. Ensino, Meio Ambiente e Sensoriamento Remoto: análise das atividades desenvolvidas. Revista Práxis, v. 15, n. 29, 2023.
SILVA, A. B. Sistemas de informações georreferenciadas – Conceitos e Fundamentos. Editora UNICAMP, 2003, 236p.
SILVA, J. X. da; ZAIDAN, R.T. Geoprocessamento para análise ambiental. Bertrand Brasil, 2001.

SUSTENTABILIDADE DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
CÓDIGO: CAA100800
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Introdução à Avaliação da Sustentabilidade do Ciclo de Vida (ASCV). Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Custeio do Ciclo de Vida (CCV). Avaliação Social do Ciclo de Vida (ACV-S). Pegada de Carbono (CF). Pegada Hídrica (WF). Normas nacionais e internacionais Aplicações na avaliação do desempenho ambiental.

Bibliografia
Hauschild, M.Z., Rosenbaum, R.K., Olsen, S.I. Life Cycle Assessment – Theory and Practice. Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-56475-3, 2018
Hauschild M, Huijbregts M. Life Cycle Impact Assessment, LCA Compendium – The Complete World of Life Cycle Assessment. Springer. https://doi.org/10.1007/978-94-017-9744-3. 2015 Jolliet, O., Saadé-Sbeih, M., Shaked, S., Jolliet, A., & Crettaz, P. (2016). Environmental life cycle assessment. CRC Press. https://doi.org/10.1201/b19138
Matthews, H. S., Hendrickson, C. T., & Matthews, D. H. (2015). Life cycle assessment: Quantitative approaches for decisions that matter. Disponível em http://lcatextbook.com.
Muthu, S. S.(Ed.)(2015) The Carbon Footprint Handbook (1st Edition). CRC Press. https://doi.org/10.1201/b18929
Muthu, S. S.(Ed.) Social Life Cycle Assessment: An Insight. Springer Singapore. https://doi.org/10.1007/978-981-287-296-8
Muthu, S. S.(Ed.)(2023) Life Cycle Costing. Springer Singapore. https://doi.org/10.1007/978-3- 031-40993-6
Ugaya, C.M.L. Avaliação do Ciclo de Vida de Produtos (2013). IN: ADISSI, P., PINHEIRO, F.A., CARDOSO, R.S. Gestão ambiental de unidades produtivas. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, p. 275-298
ISO – International Organization for Standardization. ISO 14040: Environmental Management – Life Cycle Assessment – Principles and Framework, Geneva. 2006
ISO – International Organization for Standardization. ISO 14044: Environmental Management – Life Cycle Assessment – Requirements and guidelines, Geneva. 2006
Silva, G.A.; Bräsher, M.; Lima, J.A.O. Lamb, C.R. Avaliação do ciclo de vida: ontologia terminológica. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia- Ibict, Brasília: 2014. ISBN: 978-85-7013-103-4 1. 2014

TÉCNICAS DE ANÁLISE E MONITORAMENTO AMBIENTAL
CÓDIGO: CEX100005
CARGA HORÁRIA: 60
CRÉDITOS: 4

Ementa:
Amostragem e preservação de amostras. Análises físico-química de água. Seleção e validação de métodos analíticos. Preparo de amostras para análises. Espectrofotometria molecular: absorção e fluorescência. Espectrometria atômica: absorção e fluorescência. Espectrometria de emissão ótica. Espectrometria de massas atômicas. Tratamento de dados analíticos.

Bibliografia
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION (APHA). Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 24th edition. Washington, 2023
SCHLESINGER, WH & BERNHARDT, ES. Biogeochemistry. An analyses of global change. Academic Press 762 p. 2020.
SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOOLLER, F.J.; CROUCH, S. R. 2013. Fundamentals of Analytical
Chemistry. Brooks Cole, 9 edition, 1072 p.
Artigos científicos das seguintes revistas serão discutidos nas aulas: Environmental, Monitoring and Assessment, Journal of Chromatography, Analytical Chemistry Letters e Química Nova.